A origem do Champô
Champô
O termo champô vem do hindi, chāmpo que significa ''massajar com as mãos'', com a finalidade cuidar do cabelo.
Consiste num produto utilizado principalmente para remover óleo, sujidade e pele morta do couro cabeludo que se agregam ao cabelo ao longo do tempo.
Com origem em 1877, acredita-se que ficou conhecido durante o período em que a India foi colonizada.
No inicio do aparecimento do champô, cabeleireiros ingleses aqueciam sabão em água com bicarbonato de sódio e adicionaram ervas para darem ao cabelo saúde e aroma.
Originalmente, sabão e champô eram produtos similares, pois ambos continham surfactantes agressivos, a formulação do champô desenvolveu-se, tornando-se específica para a limpeza dos cabelos, e não um produto para o corpo.
Durante o século XX, diferentes tipos de champôs foram criados para cada tipo de cabelo e atualmente utiliza-se principalmente substâncias sintéticas.
O champô e a espuma
O primeiro champô comercial, Breck, foi introduzido em 1930 com a novidade de ter espuma espessa e ondulada, ou seja, fazia bolhas.
Ao longo das décadas, surgiram mais champôs com bastante espuma tal como os conselhos para deixar seu cabelo “limpo e saudável”.
Isso foi o que originou, para nós ocidentais, pensar que espuma é sinónimo de limpeza e, durante muito tempo foi de senso comum que a oleosidade capilar seria sinónimo de sujidade, sendo que, na verdade, a oleosidade é benéfica aos fios, pois os hidratam e nutrem naturalmente, além de proteger os cabelos.
É claro que ao longo do dia, impurezas costumam colar-se nessa oleosidade natural, mas isso não significa que a oleosidade seja má para os fios, mas sim a sujidade que ficou acumulada.
Esse foi o motivo que levou as indústrias cosméticas a aderirem aos surfactantes (agente de limpeza) agressivos, os sulfatos pesados, que removem a lubrificação natural do fio, expondo a cutícula aberta e permitindo que toda a hidratação escape.
E se o cabelo é muito seco, torna-se mais complicado...
Cabelos secos, geralmente os cacheados, crespos e encarapinhados, são naturalmente porosos. Eles seguram a espuma no interior do fio e sofrem mais com o ressecamento que isso origina, também porque a estrutura curvada que impede a progressão do óleo até a ponta dos fios.
Sempre nos indicaram que, para sabermos que o cabelo está bem lavado, tem que ter aspeto rígido e áspero, com o som de "cabelo cantando” no final do processo de lavagem. Isso é resultado de substâncias como o Lauryl Sulfate, Sodium Laureth Sulfate e outros agentes de limpeza de caráter ultra-limpantes presentes em muitos champôs comuns do mercado.
É o que torna o uso de sulfatos pesados, um desastre para fibras capilares, principalmente de cabelos cacheados.
Descobre aqui o surfactante que usamos.
Da Joana Cosmética Natural